sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Estação Veracel dialoga com vizinhos



Estação Veracel dialoga com vizinhos
Foto: Assessoria de Comunicação
Representantes de três comunidades rurais do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel participaram, nos dias 7 e 8, da Oficina de Planejamento Participativo. A oficina faz parte do Programa Boa Vizinhança, iniciado pela Estação em 2007. Além da preservação da reserva, o programa tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida das comunidades do entorno, por meio das ferramentas disponíveis na Estação, como biblioteca, sala de informática e programa de educação ambiental.Com base nas demandas das comunidades vizinhas, a Veracel vai montar, de forma participativa, um plano de trabalho da Estação para o final do ano e para 2009. "Queremos entender como podemos interagir com as comunidades do entorno, para que elas possam melhorar efetivamente sua qualidade de vida", explicou Carlos André dos Santos, coordenador de Proteção Ambiental da reserva.Além dos representantes de propriedades vizinhas, comunidades rurais de Vale Verde (próximo ao Rio Buranhém), Projeto São Miguel e Projeto Imbiruçu de Dentro, participaram da oficina o chefe do Parque Nacional do Pau-Brasil (ParNa Pau-Brasil), Fernando Brutto, e Glisia Guerreiro, educadora da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A oficina foi facilitada pela bióloga Mariza Silva, da ONG Conservação Internacional (CI Brasil).Preservação permanente - No dia 7, os participantes assistiram a uma exposição de um dos colaboradores da reserva, Gildevanio dos Santos, responsável pelo relacionamento com as comunidades do entorno. Numa linguagem simples, Santos explicou o que é uma RPPN e falou sobre os programas de educação ambiental e de pesquisa desenvolvidos pela Estação. Ele alertou que "ao ser criada uma RPPN, nunca mais poderemos fazer intervenções naquela área. Para construir uma ponte, tivemos que comprar eucalipto, porque não podemos tirar madeira da mata, nem um pau seco de mais de 20 anos", enfatizou.Em sua segunda visita à Estação Veracel, o agricultor Sebastião Pereira, morador de Vale Verde, disse que estava bastante satisfeito com a oportunidade de voltar. "Da outra vez, vim com meus familiares, gostei muito da recepção dos funcionários e da caminhada na mata. Aprendi a lutar pela preservação da floresta", revelou Pereira.A importância do relacionamento dos gestores das unidades de conservação com as comunidades do entorno foi destacada pelo chefe do PARNA Pau-Brasil, Fernando Brutto. Para ele, somente com o diálogo será possível diminuir os conflitos e ampliar as possibilidades de conservação.O engenheiro agrônomo Renato Dórea, proprietário de uma fazenda vizinha a Estação, destacou a importância da conservação dos recursos hídricos da Estação. "Graças a essa unidade de conservação, tenho água de boa qualidade em abundância na minha propriedade", afirmou Dórea, referindo-se às duas nascentes localizadas dentro da Estação Veracel. As demandas apresentadas pelos participantes foram debatidas e serviram de base para o Plano de Ações 2009 do Programa Boa Vizinhança. "A principal força é o diálogo. As comunidades precisam entender que podem fazer algo de muito positivo, apoiadas pela Veracel", concluiu Mariza Silva, da CI Brasil.Sobre a Veracel: A Veracel é um empreendimento integrado de produção de celulose, que inclui desde a formação da floresta até o escoamento da produção final, pelo Terminal Marítimo de Belmonte (BA). Sob o controle de dois acionistas - Aracruz Celulose S.A. (Brasil) e Stora Enso (conglomerado sueco-finlandês) -, iniciou suas operações industriais em maio de 2005. Sua fábrica está instalada entre os municípios de Eunápolis e Belmonte, no extremo sul da Bahia. Considerada uma das mais modernas do mundo, tem capacidade nominal de produção de 900 mil toneladas por ano. A empresa tem áreas em dez municípios baianos para as atividades florestais: Eunápolis, Canavieiras, Belmonte, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Mascote, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. Em 2006, primeiro ano completo de operação industrial, a Veracel alcançou uma produção total de 976,3 mil toneladas de celulose. Em 2007, a produção total alcançou 1,05 milhão de toneladas de celulose.Fonte:http://www.atlanticanews.com/conteudo.php?noticia=851

Tijolo ecológico.

Gazeta nos bairros > > Vila Merlo
Priscilla Thompson Num "cantinho" do bairro Vila Merlo, em Cariacica, existe uma pequena oficina mecânica. Poucos moradores parecem saber, mas lá vive e trabalha um dos "criadores" da máquina que produz o chamado tijolo ecológico (ou tijolo modular) - aqueles que dispensam boa parte do cimento utilizado na produção dos tijolos comuns -, o engenheiro mecânico Fábio Alves Antunes, de 56 anos.A história começou há pouco mais de 12 anos, quando Fábio se mudou para Cariacica e criou uma fábrica de máquinas de tijolos ecológicos, a Fanes. O negócio deu tão certo que ele chegou a exportar o produto para outros estados, interessados na nova técnica."Trabalhava muito. Queria que as pessoas conhecessem o produto e que soubessem que esse tijolo era uma ótima opção na construção civil", conta. Hoje Fábio continua fabricando as prensas manuais para produzir o tijolo, mas só sob encomenda.Sozinho, ele mora dentro da própria oficina, em Vila Merlo, e faz as máquinas "apenas para sobreviver", como faz questão de ressaltar. "Nem gosto muito de divulgar o meu trabalho, porque faço isso para me manter. Agora, preciso descansar um pouco", diz.Mesmo assim, Fábio revela que cada prensa manual custa cerca de R$ 4 mil e que é capaz de fabricar até 800 tijolos por dia. A vantagem para o meio ambiente é que, na produção do tijolo ecológico, não há queima de árvores para secar as peças, porque elas são prensadas. Além disso, o tijolo ecológico leva menos argamassa que os tijolos comuns.A Gazeta registrou primeira venda Em 2003, o jornal A GAZETA publicou uma matéria que registrava a primeira venda da máquina de tijolos ecológicos fabricada pelo engenheiro Fábio Alves Antunes. Até hoje, ele guarda essas e outras páginas do jornal com carinho. "São matérias que trazem o registro do meu trabalho. Tenho tudo guardado comigo. É bom para mostrar para as pessoas", diz.Construções mais baratas As diferenças entre o tijolo ecológico - ou modular - e o tijolo comum vão além da pouca utilização de concreto e da não necessidade de lenha para secar as peças. O que mais atrai quem opta pelo tijolo ecológico na hora de construir é o baixo custo que ele oferece. Afinal, uma casa de até três andares pode sair até 50% mais barata."Isso acontece porque esse tijolo dispensa acabamento e, conseqüentemente, alguns dos produtos mais caros de uma obra, como o cimento e as ferragens", explica o engenheiro mecânico Fábio Alves Antunes.Enquanto o gasto com tijolos comuns em uma casa de 50 metros quadrados é de cerca de R$ 2 mil, com tijolos ecológicos, esse custo pode cair para até R$ 1 mil. E é bom lembrar que os tijolos são os responsáveis por boa parte do orçamento de uma obra.Algumas outras vantagens do tijolo são: os furos, que funcionam como um encaixe e permitem melhor acomodação das fiações elétricas e hidráulicas; as superfícies protegidas por uma camada de resina acrílica, que deixam um visual agradável e torna a parede mais regular, e o isolamento termo-acústico, que é oferecido pelo mesmo sistema de furos.

A Aracruz Celulose

09/10/2008 - A Aracruz conquistou o Prêmio Findes/Consuma de Meio Ambiente 2008, na categoria Resíduos Sólidos. O trabalho vencedor — "Minimização da Geração de Resíduos Sólidos em uma Empresa de Papel e Celulose" — foi apresentado por André Luis Bogo, gestor do Processo de Tratamento de Resíduos Sólidos da Unidade Barra do Riacho (ES) da Aracruz. A ação proporcionou uma redução da geração de resíduos sólidos em aproximadamente 21 mil toneladas anuais e uma economia estimada de R$ 2,85 milhões ao ano por meio de redução da perda de matérias primas do processo produtivo. O projeto foi viabilizado sem custo adicional para a companhia, alterando-se apenas práticas operacionais na área de caustificação. Fonte: InvestNews. Adaptado por Celulose Online.http://www.celuloseonline.com.br/pagina/pagina.asp?IDItem=21067&IDNoticia=17636

Hidrografiia

Hidrografia
As bacias que compõem a paisagem hidrográfica de São Mateus são as dos rios Barra Seca, Itaúnas e São Mateus.O rio Barra Seca nasce em Nova Venécia e, depois de percorrer 120 km, atravessa os alagados da Suruaca e vai desaguar na enseada de Barra Nova e no rio São Mateus.Dentro do município de São Mateus, fazendo parte da bacia do rio Itaúnas, se encontra o rio Preto ou Itauninhas, com extensão de 80 km.

Rio São Mateus
É formado por dois braços, o rio Cotaxé ou rio do Norte, com 224 km de extensão, cuja nascente se localiza no município de Ouro Verde, em Minas Gerais, e o rio São Mateus ou Cricaré, ou ainda Braço Sul, com 188 km, com nascente localizada no município de Itajubinha, também em Minas Gerais.

Vale do Rio Cricaré
O vale do Rio Cricaré forma uma das mais belas paisagens do estado do Espírito Santo.O rio São Mateus (ou Cricaré), serpenteando por sobre o vale, desenha o "S" e o "M", as iniciais do nome da cidade.Servindo como única via de acesso, esse rio recebia embarcações que transportavam a produção de farinha, açúcar, madeira e café. Nele o pescado é abundante, principalmente o robalo, a traíra, o piau e o judeu, produzindo ainda mariscos como siri, camarão e pitu.Sua bela paisagem pode ser vista da Praça do Mirante, no centro da cidade, ao lado do Museu de São Mateus.

Rio Preto
Nasce em São Mateus, próximo da sede do distrito de Nestor Gomes. É formado pela junção dos córregos Grande, Areia, Cerejeira e braço sul do rio Preto. Recebe outros pequenos afluentes e deságua no rio São Mateus, entre a sede da cidade e o rio Mariricu.A partir da década de 1970 esse rio de águas escuras, típico das regiões de turfas, passou a ser um balneário frequentado pelos banhistas que, na volta da praia de Guriri, ali faziam uma parada para tirar o sal do corpo.

Rio Mariricu
Afluente do rio São Mateus, o rio Mariricu fica na aprazível região que tem o mesmo nome, separando a ilha de Guriri do continente. É propício para passeios de barcos e pesca de linha.Mariricu é uma corruptela do termo tupi marerike, que significa fortaleza ou paliçada. Os índios erguiam-nas para se defender de invasões. Existiam várias ao longo do rio Cricaré, na época da colonização do Brasil.

Manguezal de Barra Nova
A 30 km do centro de São Mateus, um rio de águas escuras e vários canais fazem caminho no meio de uma vegetação exuberante formando uma grande área de mangue que protege a vida dos caranguejos, goiamuns e outros mariscos. O acesso pode ser feito através da estrada para Barra Nova e também pela estrada do Nativo.

Engenharia Genética- A Ciências da Vida.

Engenharia Genética (A Ciência da Vida)
A engenharia genética, uma nova ciência que tem possibilitado a realização de experimentos na área da genética, com resultados surpreendentes sobre a vida. Pela sua relação direta ou indireta com o meio ambiente, a engenharia genética não poder deixar de ter atenção dos ambientalistas e estudiosos do direito ambiental.1- Considerações:
Com a divulgação recente em quase todos os meios de comunicação dos primeiros resultados do Projeto Genoma Humano e o grande interesse sobre os transgênicos, a engenharia genética passou a ser alvo de atenção como ciência moderna. Mas, há séculos a humanidade vem fazendo o cruzamento de plantas e animais com a finalidade de melhorá-los para sua utilização e consumo. No fundo tratam-se de experiências genéticas feitas de maneira rudimentar, mas atualmente com o deasenvolvimento da biotecnologia, a melhora genética passou a ser feita de forma cientifica, através de técnicas desenvolvidas por uma nova ciência integrante da biotecnologia conhecida como engenharia genética.
2- Definição:
Engenharia genética pode ser definida como o conjunto de técnicas capazes de permitir a identificação, manipulação e multiplicação de genes dos organismos vivos.
3- O que faz:
Através desta nova ciência é possível a manipulação do DNA, ou seja, do ácido desoxirribonuclético que existe nas células dos seres vivos e assim recombinar genes, alterando-os, trocando-os ou adicionando genes de diferentes origens e criando novas formas de vida. A engenharia genética possibilita:
mapear o sequenciamento do genoma das espécies animais, incluindo o ser humano (Genoma Humano) e dos vegetais;
a criação de seres clonados (copiados);
desenvolver a terapia genética;
produzir seres transgênicos.
Estas novas possibilidades no campo da genética passaram a preocupar governos e grande parte das sociedades envolvidas, pois se o processo for mal direcionado poderá prejudicar o patrimônio genético, inclusive irremediavelmente. Por este motivo já há previsão legal tutelando as atividades desta nova ciência.
4- Controle legal:
Constituição Federal, art. 225, §1º, II;
Lei 8.974, de 5/1/95 (Lei da Biossegurança)
No Brasil o controle legal da engenharia genética está previsto no art. 225, §1º, II da Constituição Federal, onde diz que é dever do Poder Público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético. Assim, o Poder Público tem o dever de preservar a diversidade e integridade do patrimônio genético, bem como o dever de fiscalizar os pesquisadores que manipulam material genético e ainda é obrigado a controlar os métodos, atividades e comercialização de produtos ou substâncias que possam causar danos ao meio ambiente, incluindo aí os relacionados à manipulação genética.
Já, a Lei 8.974, de 5/1/95 (Lei da Biossegurança) veio regulamentar os incisos II e V do parágrafo 1º do citado artigo constitucional, estabelecendo normas para uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados.
5- A engenharia genética possibilita:
A - Mapeamento do sequenciamento genômico:
Genoma: todo o material genético contido nos cromossomos de um organismo é conhecido como genoma. Pode ainda ser definido como o conjunto de genes de uma espécie.
Gene: é a unidade de DNA com capacidade de sintetizar uma proteína. DNA é uma molécula em forma de hélice dupla composta por pares nitrogenadas e que tem capacidade de armazenar todas as informações necessárias para a criação de um ser vivo. Graças aos avanços da biotecnologia e através da engenharia genética é possível fazer o mapeamento e sequenciamento genômico de animais e vegetais.
O Genoma Humano após muitos anos de estudos e de muito investimento que envolveu EUA, Reino Unido, França, Japão etc, chegou a seus primeiros resultados.
Decepção genética: conforme publicado amplamente na imprensa em geral, os primeiros resultados do Projeto Genoma saíram com uma grande surpresa para a comunidade científica e o mundo em geral: não temos tantos genes quanto imaginávamos; aliás temos o mesmo número que o milho e o dobro da mosca-das-frutas. Isto põe uma ducha de água fria na tese daqueles que pensam que o ser humano é superior a todos as outras formas de vida do nosso planeta. De outro lado, reforça a tese de alguns de que somos iguais a todos os animais, diferenciando-se apenas em algumas formas de desenvolvimento de partes do corpo, como o cérebro, o que não quer dizer nada em termos biológicos.
Os resultados do Projeto Genoma levam a concluir que o ser humano deve ter mais humildade zoológica e assim passar a tratar os demais seres com mais respeito, afinal não são superiores a nenhum deles. Daí, se deve dar mais atenção e proteger melhor o meio ambiente com os elementos que o formam.
B - Clonagem:
É a cópia de uma molécula de DNA recombinante, contendo um gene ou outra seqüência de DNA que se quer estudar. É a reprodução assexuada a partir de uma célula mãe, utilizando células geneticamente idênticas entre si e a célula progenitora. A palavra clonagem vem do grego "klón" que significa "broto".
C - Terapia genética ou gênica:
É o tratamento baseado na introdução de genes "sadios" , para que possa gerar proteínas saudáveis e substituir as defeituosas.
D - Transgênicos:
Um dos experimentos e resultados da engenharia genética que têm trazido mais polêmica é a questão da produção de transgênicos na agricultura com a finalidade de se evitar pragas, maior resistência às intempéries para aumentar a produção.
Estes organismos geneticamente modificados e conhecidos pela sigla OGMs estão levando os cientistas, ambientalistas, produtores, juristas entre outros, a muita discussão sobre a sua real utilização e conveniência. Em grande parte da Europa há rejeição oficial e da população aos OGMs, enquanto os EUA, Argentina, Canadá, China, México e Austrália adotam em sua política agrícola este tipo de produto.
Em nosso país a questão está no ápice da discussão, havendo contundentes segmentos pró e outros não menos contundentes contra. Os que estão contra a utilização dos OGMs argumentam que por serem modificados geneticamente os produtos não são naturais, perigosos e são potencialmente danosos ao ambiente, inclusive já se fala em "poluição genética". Já os favoráveis dizem que não há prova de danos à saúde humana e ao ambiente.
De qualquer forma, a discussão ainda vai longe, pois faltam elementos técnicos de experimentação científica capaz de dar subsídios concretos e seguros quanto aos efeitos destes produtos, principalmente por se tratar de novas tecnologias e produtos.
6- Conclusão:
O patrimônio genético poderá estar comprometido se não houver na engenharia genética uma manipulação ou utilização consciente, sadia, correta, legal e ética dos recursos que o compõem. Por isso a comunidade científica, o Poder Público e os cidadãos conscientes devem ficar atentos e fiscalizar a aplicação das novas técnicas da engenharia genética, seus resultados e produtos, bem conhecer os termos de sua tutela jurídica e utilizar dos mecanismos legais de proteção através da ação civil pública, em se constatando cientificamente perigo ou dano ao meio ambiente. Aí pode ter aplicação um dos mais importantes princípios do direito ambiental: o princípio da precaução.

Engenharia Genética (A Ciência da Vida)
A engenharia genética, uma nova ciência que tem possibilitado a realização de experimentos na área da genética, com resultados surpreendentes sobre a vida. Pela sua relação direta ou indireta com o meio ambiente, a engenharia genética não poder deixar de ter atenção dos ambientalistas e estudiosos do direito ambiental.1- Considerações:
Com a divulgação recente em quase todos os meios de comunicação dos primeiros resultados do Projeto Genoma Humano e o grande interesse sobre os transgênicos, a engenharia genética passou a ser alvo de atenção como ciência moderna. Mas, há séculos a humanidade vem fazendo o cruzamento de plantas e animais com a finalidade de melhorá-los para sua utilização e consumo. No fundo tratam-se de experiências genéticas feitas de maneira rudimentar, mas atualmente com o deasenvolvimento da biotecnologia, a melhora genética passou a ser feita de forma cientifica, através de técnicas desenvolvidas por uma nova ciência integrante da biotecnologia conhecida como engenharia genética.
2- Definição:
Engenharia genética pode ser definida como o conjunto de técnicas capazes de permitir a identificação, manipulação e multiplicação de genes dos organismos vivos.
3- O que faz:
Através desta nova ciência é possível a manipulação do DNA, ou seja, do ácido desoxirribonuclético que existe nas células dos seres vivos e assim recombinar genes, alterando-os, trocando-os ou adicionando genes de diferentes origens e criando novas formas de vida. A engenharia genética possibilita:
mapear o sequenciamento do genoma das espécies animais, incluindo o ser humano (Genoma Humano) e dos vegetais;
a criação de seres clonados (copiados);
desenvolver a terapia genética;
produzir seres transgênicos.
Estas novas possibilidades no campo da genética passaram a preocupar governos e grande parte das sociedades envolvidas, pois se o processo for mal direcionado poderá prejudicar o patrimônio genético, inclusive irremediavelmente. Por este motivo já há previsão legal tutelando as atividades desta nova ciência.
4- Controle legal:
Constituição Federal, art. 225, §1º, II;
Lei 8.974, de 5/1/95 (Lei da Biossegurança)
No Brasil o controle legal da engenharia genética está previsto no art. 225, §1º, II da Constituição Federal, onde diz que é dever do Poder Público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético. Assim, o Poder Público tem o dever de preservar a diversidade e integridade do patrimônio genético, bem como o dever de fiscalizar os pesquisadores que manipulam material genético e ainda é obrigado a controlar os métodos, atividades e comercialização de produtos ou substâncias que possam causar danos ao meio ambiente, incluindo aí os relacionados à manipulação genética.
Já, a Lei 8.974, de 5/1/95 (Lei da Biossegurança) veio regulamentar os incisos II e V do parágrafo 1º do citado artigo constitucional, estabelecendo normas para uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados.
5- A engenharia genética possibilita:
A - Mapeamento do sequenciamento genômico:
Genoma: todo o material genético contido nos cromossomos de um organismo é conhecido como genoma. Pode ainda ser definido como o conjunto de genes de uma espécie.
Gene: é a unidade de DNA com capacidade de sintetizar uma proteína. DNA é uma molécula em forma de hélice dupla composta por pares nitrogenadas e que tem capacidade de armazenar todas as informações necessárias para a criação de um ser vivo. Graças aos avanços da biotecnologia e através da engenharia genética é possível fazer o mapeamento e sequenciamento genômico de animais e vegetais.
O Genoma Humano após muitos anos de estudos e de muito investimento que envolveu EUA, Reino Unido, França, Japão etc, chegou a seus primeiros resultados.
Decepção genética: conforme publicado amplamente na imprensa em geral, os primeiros resultados do Projeto Genoma saíram com uma grande surpresa para a comunidade científica e o mundo em geral: não temos tantos genes quanto imaginávamos; aliás temos o mesmo número que o milho e o dobro da mosca-das-frutas. Isto põe uma ducha de água fria na tese daqueles que pensam que o ser humano é superior a todos as outras formas de vida do nosso planeta. De outro lado, reforça a tese de alguns de que somos iguais a todos os animais, diferenciando-se apenas em algumas formas de desenvolvimento de partes do corpo, como o cérebro, o que não quer dizer nada em termos biológicos.
Os resultados do Projeto Genoma levam a concluir que o ser humano deve ter mais humildade zoológica e assim passar a tratar os demais seres com mais respeito, afinal não são superiores a nenhum deles. Daí, se deve dar mais atenção e proteger melhor o meio ambiente com os elementos que o formam.
B - Clonagem:
É a cópia de uma molécula de DNA recombinante, contendo um gene ou outra seqüência de DNA que se quer estudar. É a reprodução assexuada a partir de uma célula mãe, utilizando células geneticamente idênticas entre si e a célula progenitora. A palavra clonagem vem do grego "klón" que significa "broto".
C - Terapia genética ou gênica:
É o tratamento baseado na introdução de genes "sadios" , para que possa gerar proteínas saudáveis e substituir as defeituosas.
D - Transgênicos:
Um dos experimentos e resultados da engenharia genética que têm trazido mais polêmica é a questão da produção de transgênicos na agricultura com a finalidade de se evitar pragas, maior resistência às intempéries para aumentar a produção.
Estes organismos geneticamente modificados e conhecidos pela sigla OGMs estão levando os cientistas, ambientalistas, produtores, juristas entre outros, a muita discussão sobre a sua real utilização e conveniência. Em grande parte da Europa há rejeição oficial e da população aos OGMs, enquanto os EUA, Argentina, Canadá, China, México e Austrália adotam em sua política agrícola este tipo de produto.
Em nosso país a questão está no ápice da discussão, havendo contundentes segmentos pró e outros não menos contundentes contra. Os que estão contra a utilização dos OGMs argumentam que por serem modificados geneticamente os produtos não são naturais, perigosos e são potencialmente danosos ao ambiente, inclusive já se fala em "poluição genética". Já os favoráveis dizem que não há prova de danos à saúde humana e ao ambiente.
De qualquer forma, a discussão ainda vai longe, pois faltam elementos técnicos de experimentação científica capaz de dar subsídios concretos e seguros quanto aos efeitos destes produtos, principalmente por se tratar de novas tecnologias e produtos.
6- Conclusão:
O patrimônio genético poderá estar comprometido se não houver na engenharia genética uma manipulação ou utilização consciente, sadia, correta, legal e ética dos recursos que o compõem. Por isso a comunidade científica, o Poder Público e os cidadãos conscientes devem ficar atentos e fiscalizar a aplicação das novas técnicas da engenharia genética, seus resultados e produtos, bem conhecer os termos de sua tutela jurídica e utilizar dos mecanismos legais de proteção através da ação civil pública, em se constatando cientificamente perigo ou dano ao meio ambiente. Aí pode ter aplicação um dos mais importantes princípios do direito ambiental: o princípio da precaução.

A engenharia genética, uma nova ciência que tem possibilitado a realização de experimentos na área da genética, com resultados surpreendentes sobre a vida. Pela sua relação direta ou indireta com o meio ambiente, a engenharia genética não poder deixar de ter atenção dos ambientalistas e estudiosos do direito ambiental.1- Considerações:
Com a divulgação recente em quase todos os meios de comunicação dos primeiros resultados do Projeto Genoma Humano e o grande interesse sobre os transgênicos, a engenharia genética passou a ser alvo de atenção como ciência moderna. Mas, há séculos a humanidade vem fazendo o cruzamento de plantas e animais com a finalidade de melhorá-los para sua utilização e consumo. No fundo tratam-se de experiências genéticas feitas de maneira rudimentar, mas atualmente com o deasenvolvimento da biotecnologia, a melhora genética passou a ser feita de forma cientifica, através de técnicas desenvolvidas por uma nova ciência integrante da biotecnologia conhecida como engenharia genética.
2- Definição:
Engenharia genética pode ser definida como o conjunto de técnicas capazes de permitir a identificação, manipulação e multiplicação de genes dos organismos vivos.
3- O que faz:
Através desta nova ciência é possível a manipulação do DNA, ou seja, do ácido desoxirribonuclético que existe nas células dos seres vivos e assim recombinar genes, alterando-os, trocando-os ou adicionando genes de diferentes origens e criando novas formas de vida. A engenharia genética possibilita:
mapear o sequenciamento do genoma das espécies animais, incluindo o ser humano (Genoma Humano) e dos vegetais;
a criação de seres clonados (copiados);
desenvolver a terapia genética;
produzir seres transgênicos.
Estas novas possibilidades no campo da genética passaram a preocupar governos e grande parte das sociedades envolvidas, pois se o processo for mal direcionado poderá prejudicar o patrimônio genético, inclusive irremediavelmente. Por este motivo já há previsão legal tutelando as atividades desta nova ciência.
4- Controle legal:
Constituição Federal, art. 225, §1º, II;
Lei 8.974, de 5/1/95 (Lei da Biossegurança)
No Brasil o controle legal da engenharia genética está previsto no art. 225, §1º, II da Constituição Federal, onde diz que é dever do Poder Público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético. Assim, o Poder Público tem o dever de preservar a diversidade e integridade do patrimônio genético, bem como o dever de fiscalizar os pesquisadores que manipulam material genético e ainda é obrigado a controlar os métodos, atividades e comercialização de produtos ou substâncias que possam causar danos ao meio ambiente, incluindo aí os relacionados à manipulação genética.
Já, a Lei 8.974, de 5/1/95 (Lei da Biossegurança) veio regulamentar os incisos II e V do parágrafo 1º do citado artigo constitucional, estabelecendo normas para uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados.
5- A engenharia genética possibilita:
A - Mapeamento do sequenciamento genômico:
Genoma: todo o material genético contido nos cromossomos de um organismo é conhecido como genoma. Pode ainda ser definido como o conjunto de genes de uma espécie.
Gene: é a unidade de DNA com capacidade de sintetizar uma proteína. DNA é uma molécula em forma de hélice dupla composta por pares nitrogenadas e que tem capacidade de armazenar todas as informações necessárias para a criação de um ser vivo. Graças aos avanços da biotecnologia e através da engenharia genética é possível fazer o mapeamento e sequenciamento genômico de animais e vegetais.
O Genoma Humano após muitos anos de estudos e de muito investimento que envolveu EUA, Reino Unido, França, Japão etc, chegou a seus primeiros resultados.
Decepção genética: conforme publicado amplamente na imprensa em geral, os primeiros resultados do Projeto Genoma saíram com uma grande surpresa para a comunidade científica e o mundo em geral: não temos tantos genes quanto imaginávamos; aliás temos o mesmo número que o milho e o dobro da mosca-das-frutas. Isto põe uma ducha de água fria na tese daqueles que pensam que o ser humano é superior a todos as outras formas de vida do nosso planeta. De outro lado, reforça a tese de alguns de que somos iguais a todos os animais, diferenciando-se apenas em algumas formas de desenvolvimento de partes do corpo, como o cérebro, o que não quer dizer nada em termos biológicos.
Os resultados do Projeto Genoma levam a concluir que o ser humano deve ter mais humildade zoológica e assim passar a tratar os demais seres com mais respeito, afinal não são superiores a nenhum deles. Daí, se deve dar mais atenção e proteger melhor o meio ambiente com os elementos que o formam.
B - Clonagem:
É a cópia de uma molécula de DNA recombinante, contendo um gene ou outra seqüência de DNA que se quer estudar. É a reprodução assexuada a partir de uma célula mãe, utilizando células geneticamente idênticas entre si e a célula progenitora. A palavra clonagem vem do grego "klón" que significa "broto".
C - Terapia genética ou gênica:
É o tratamento baseado na introdução de genes "sadios" , para que possa gerar proteínas saudáveis e substituir as defeituosas.
D - Transgênicos:
Um dos experimentos e resultados da engenharia genética que têm trazido mais polêmica é a questão da produção de transgênicos na agricultura com a finalidade de se evitar pragas, maior resistência às intempéries para aumentar a produção.
Estes organismos geneticamente modificados e conhecidos pela sigla OGMs estão levando os cientistas, ambientalistas, produtores, juristas entre outros, a muita discussão sobre a sua real utilização e conveniência. Em grande parte da Europa há rejeição oficial e da população aos OGMs, enquanto os EUA, Argentina, Canadá, China, México e Austrália adotam em sua política agrícola este tipo de produto.
Em nosso país a questão está no ápice da discussão, havendo contundentes segmentos pró e outros não menos contundentes contra. Os que estão contra a utilização dos OGMs argumentam que por serem modificados geneticamente os produtos não são naturais, perigosos e são potencialmente danosos ao ambiente, inclusive já se fala em "poluição genética". Já os favoráveis dizem que não há prova de danos à saúde humana e ao ambiente.
De qualquer forma, a discussão ainda vai longe, pois faltam elementos técnicos de experimentação científica capaz de dar subsídios concretos e seguros quanto aos efeitos destes produtos, principalmente por se tratar de novas tecnologias e produtos.
6- Conclusão:
O patrimônio genético poderá estar comprometido se não houver na engenharia genética uma manipulação ou utilização consciente, sadia, correta, legal e ética dos recursos que o compõem. Por isso a comunidade científica, o Poder Público e os cidadãos conscientes devem ficar atentos e fiscalizar a aplicação das novas técnicas da engenharia genética, seus resultados e produtos, bem conhecer os termos de sua tutela jurídica e utilizar dos mecanismos legais de proteção através da ação civil pública, em se constatando cientificamente perigo ou dano ao meio ambiente. Aí pode ter aplicação um dos mais importantes princípios do direito ambiental: o princípio da precaução.

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./biotecnologia/index.html&conteudo=./biotecnologia/artigos/engenetica.html





Seguindo o mesmo princípio, a partir da comparação de como se estabelece a comunicação entre as pessoas, bem como a divulgação e armazenamento do conhecimento, é possível entender o funcionamento do mecanismo que controla a duplicação do material genético ou replicação da molécula de DNA (ácido desoxiribonucleico). Quando associamos os símbolos do alfabeto (as letras), para formar as palavras e expressá-las com coerência, seja através do diálogo ou pela escrita, fazemos uso da combinação de elementos que irão transmitir o pensamento e as opiniões. Da mesma forma ocorre com a molécula de DNA, cujo código se estabelece pela complementaridade de compostos orgânicos, entre as bases nitrogenadas púricas e pirimídicas. No entanto, para termos de compreensão didática, são representadas respectivamente por letras: A - adenina e G - guanina (bases purinas), T - timina e C - citosina (bases pirimidinas).
Assim como na linguagem, os textos necessitam de coesão gramatical entre as palavras, o DNA também requer de coesão química entre bases que constituem os dois filamentos da molécula. Este é o código, com poucos elementos, mas com diversas combinações, o responsável por formar os genes dos cromossomos de todas as espécies viventes. Quando os genes são ativados, inicia-se o mecanismo de transcrição (formação de moléculas de RNA: ribossômico, transportador e mensageiro), prosseguindo com o processo de tradução (síntese de proteínas), forma pela qual o DNA coordena todo o metabolismo celular.
A leitura biológica desse código, juntamente aos fatores ambientais, determina as características de um indivíduo: a estatura, a cor da pele e dos olhos, o tipo de cabelo e até algumas doenças congênitas ou predisposições. Portanto, um simples código com quatro caracteres possibilita uma enorme variedade de arranjos, sujeitos à quantidade e ordenamento de bases nitrogenadas, formando um gene e esse manifestando uma característica.